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Conheça um pouco mais da trajetória do MC Guimê, ‘o cara’ da ostentação

20.03.2017 | Por: Guilherme L. da Rocha

Hoje em dia, é difícil não associar MC Guimê ao seu passado no funk ostentação. O cara é referência na vertente que conquistou São Paulo e o Brasil. Só que a carreira desse MC, por mais sugestivo que seu nome artístico possa parecer, não se resume apenas ao funk. E é isso que a Kondzilla aborda hoje.

Nascido em Osasco, Guilherme Aparecido Dantas, 24, iniciou a carreira de MC no final dos anos 2000. Na época, o funk engatinhava em São Paulo. Foi então que o pouco conhecido MC Guimê decidiu descer à Baixada Santista, reduto do funk no estado, para gravar suas músicas que falavam sobre sua quebrada e seu cotidiano.

MC Guimê – Minha Origem

Porém, São Paulo começava a abraçar o funk, mas com letras diferentes, falando sobre mulheres e marcas importadas. Era o funk ostentação. E também tinha um tal diretor, o Kondzilla, que estava dirigindo uns clipes tipo gringos. Guimê então decidiu escrever uma letra ostentação e gravar o clipe com o Kondzilla.

MC Guimê – Tá Patrão

“Tá Patrão” e “Plaquê de 100” são músicas que se tornaram hinos do funk ostentação. 2012 já havia acabado e o MC Guimê se tornou referência para o bonde dos MCs da época, junto do MC Rodolfinho, Mc Lon, MC Dedê, MC Nego Blue, entre outros.

MC Guimê – Plaque de 100

Pronto, MC Guimê já era uma ‘estrela’ nacional do funk, conseguindo quebrar diversas barreiras. Suas tatuagens e seu estilo ímpar já haviam se tornado conhecidos pelo Brasil – e começavam a ganhar o mundo. O videoclipe de “Plaquê de 100” foi um marco no formato dos videoclipes, que antes traziam imagens reais da periferia e seus produtos e depois passaram a tomar um ar artístico.

MC Guimê – Na Pista eu Arraso

“Na Pista eu Arraso”, deveria se chamar “Na Tela eu arraso”. O MC virou ouro, junto das dançarinas e todos os outros objetos do clipe. E depois de um clipe com muito luxo e garotas banhadas a ouro, Guimê gravou um videoclipe com a presença do Emicida e do Neymar. A música meio que serviu de ‘tema’ para a Copa das Confederações, que foi disputada no Brasil em 2013 – mesmo ano do lançamento do vídeo.

MC Guimê – País do Futebol

Guimê nunca negou que era fã de rap. De início, suas letras eram conscientes, uma vertente de funk bem próximo ao rap. E, em 2014, o MC gravou uma música/videoclipe com o Soulja Boy. Era mais uma barreira quebrada pelo cantor de funk brasileiro.

MC Guimê e Soulja Boy – Brazil We Flexing

Depois de alcançar lugares ‘inabitáveis’ para funkeiros, se apresentar na TV, rádio, internet, fazer turnê internacional, Guimê seguia lançando seus singles e videoclipes, sempre atingindo os milhões de views.

MC Guimê – Queira ou Não Queira

Mas, para o cantor, já era normal os singles e videoclipes de sucesso. Faltava um algo mais, um trabalho mais ‘sólido’ para o mercado. E esse trabalho veio junto com a proposta de lançar um material com a Warner Music. Em 2016, nascia o álbum ‘Filho da Lua’. O MC Guimê então atingia então o status de artista pop. Mas seu nome jamais será desconectado do funk.

MC Guimê – Sou Filho da Lua

Confira mais do trabalho do cantor pelas redes: Facebook // Instagram

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